segunda-feira, 1 de junho de 2009

Vai fazer quatro meses que o mano mais velho resolveu partir para a longa viagem.

Deixa saudades profundase um sentimento de revolta acrescida porque não sabemos a razão científica da sua morte...

Depois de três dias recolhido no IML, aguarda-se

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Tortura aos prisioneiros pelos militares americanos

"(...) Antonio Taguba, que se reformou em Janeiro de 2007, não está seguro quanto à utilidade da publicação das ditas fotos, "para além de uma questão legal. E a consequência seria colocar em perigo as nossas tropas, únicos protectores da nossa política externa, quando delas mais precisamos e as britânicas que tentam construir a segurança no Afeganistão".(...)" in. DN on-line, Globo, 29-5-2009.

Diz o general americano, que investigou o caso das violações dos americanos contra os prisioneiros, que a descrição das fotos, que o Presidente Obama não quer mandar revelar publicamente, é " suficientemente horrível".

E a pretexto de salvaguarda das tropas americanas e ao não recrudescimento do espírito anti-americano, prefere-se abafar a divulgação da verdade dos factos, perpetrados por aqueles, que supostamente, deviam defender, em primeiro lugar, os direitos humanos e respeitar as normas internacionais sobre protecção de prisioneiros de guerra.

Aliás, são referidos, pelo general reformado, como os únicos protectores da política externa americana...

Não há um contra senso qualquer nesta atitude da Casa Branca?

Ou haverão outros interesses obscuros a serem preservados a todo o custo?

De qualquer forma, o escândalo das fotografias mais cedo ou mais tarde será dado a conhecer ao grande público. Aguardemos pelas imagens chocantes...

sexta-feira, 22 de maio de 2009

A minha cidade é linda!


Parabéns à CMP.
Gostei de ver. À natureza o que é da natureza. Nada de betão na areia, à frente da areia ou à volta do mar.
O mar da Gamboa é dos praienses e dos praianos, assim como os demais mares da capital.
Estou atenta.
P.S. A foto retirei-a do blogue do Tide. Desde já licença e obrigada.

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Kaskadxu na STJ

Inicio as minhas pedradas com uma certeira no nosso Supremo. Pelo o que pude ler na CS crioula, o STJ, enquanto Tribunal Constitucional, negou provimento à declaração de inconstitucionalidade ou ilegalidade da eleição, pela AN, do veterano Juíz jubilado em terras lusas, para este orgão superior judicial, concluo, friamente, que quem mais uma vez ganha, neste sector, é o corporativismo judical.

Não é muito diferente do corporativismo político. Os pares defendem os seus pares. E para tal argumenta-se como for possível. É o símbolo do poder efectivo da classe, da união e da coesão. A este propósito, lembro-me dos pedidos de levantamento de imunidade solicitada aos deputados da Nação, que raramente são autorizados pela AN.

Quanto ao Venerando Juiz jubilado em terras lusas, desafio aos interessados que analisem as suas doutas posições nos acordãos que tomou parte, ou em que foi relator, ou, ainda, em que votou vencido. Depois digam-me da vossa justiça quanto à clareza jurídica, e não mais que jurídica, das suas posições. Mas para se ter uma ideia completa do Distinto Juiz analisem os acordãos produzidos na decada de 90...

Não tenho nada contra a idade dos cidadãos, e se estiverem aptos para desempenhar qualquer função ou cargo na Crioulândia, por mim tudo bem, e, principalmente, para eles que se sentem úteis ao país.

O que me faz espécie, como muitas vozes já o disseram, é que um Magistrado Judicial já jubilado em Portugal, tenha capacidade para exercer estas funções na Crioulândia. Ou seja, se se retirou da vida activa judicial em Portugal, e só se jubila quem se reforma, quem deixa a vida activa, como pode exercer activamente essas funções, em outro país soberano, onde impera leis e paradigmas jurídico-institucionais, da mesma família jurídica?

Coisas a atentar, como diz o meu amigo AB.

De toda a forma, há que ter sempre presente o seguinte: qualquer sistema para sobreviver tem de estar em consonância com o pulsar da realidade do país, não pode deixar-se cristalizar, sob pena de permanecer na estratosfera da vida real...

Penso eu de que!